DAS COXILHAS SERRANAS:


DAS COXILHAS SERRANAS

Notícias do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Educação (PPGE)
Mestrado Acadêmico em Educação
Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC) - Lages - Santa Catarina - Brasil

Para conhecer a UNIPLAC, acesse: www.uniplac.net

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Recursos para a Extensão


Extensão universitária:
Instituições públicas têm até março para enviar propostas

Instituições públicas de educação superior têm prazo até 22 de março próximo para apresentar propostas de desenvolvimento de programas e projetos de extensão universitária. De acordo com edital do Programa de Extensão Universitária (Proext), podem apresentar propostas as universidades públicas federais, estaduais e municipais, os institutos federais de educação, ciência e tecnologia e os centros federais de educação tecnológica.
O resultado provisório, após a avaliação das propostas, será divulgado até 12 de maio próximo, quando será aberto prazo para interposição de recursos. A avaliação desses recursos se estenderá até 7 de junho. Em 21 de junho sairá o resultado final.
Desde 2003, o Ministério da Educação apoia a extensão universitária por meio de programas como o Proext, que teve o orçamento reajustado. Em 2008, o Proext contou com cerca de R$ 6 milhões de recursos totais. Atualmente, os projetos aprovados dispõem de aproximadamente R$ 80 milhões.
Ao longo dos anos, iniciativas do Proext auxiliam no desenvolvimento de programas e projetos de extensão que contribuam para a implementação de políticas públicas. Com ênfase na formação de alunos e inclusão social, o programa viabiliza iniciativas no meio acadêmico, com as mais variadas temáticas, como atenção integral à família; combate à fome; erradicação do trabalho infantil; combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes; desenvolvimento social; geração de trabalho e renda em economia solidária; promoção ou prevenção à saúde; prevenção à violência urbana e direitos humanos.
As propostas devem apresentar programas ou projetos afins com as políticas públicas, em especial com as sociais, e envolver estudantes de graduação regularmente matriculados.
As instituições interessadas podem consultar cópia do edital do Proext de 2014 na página da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC.
Fonte: http://portal.mec.gov.br.

Turma 2013: matrículas


Alertamos a todos os candidatos à Turma 2013 do Mestrado Acadêmico em Educação, que foram selecionados para participarem do Programa de Pós-Graduação Strico sensu em Educação da UNIPLAC,  que as matrículas dos 25 candidatos aprovados será efetivada no Setor de Pós-Graduação, de 18 a 22 de fevereiro de 2013. Cada candidato aprovado preencherá o respectivo formulário de matrícula e assinará, no ato, contrato de prestação de serviços educacionais com a UNIPLAC.
Informações complementares poderão ser obtidas junto à Secretaria da Pós-Graduação, de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h, das 13h às 17h30min e das 18h às 22h; telefone (49) 3251-1000 ou 3251-1144; e-mail: mestradoeduca@gmail.com, ou nos endereços eletrônicos www.uniplac.net e http://coxilha-mest-uniplac.blogspot.com.br.

Livro sobre Desenvolvimento Regional


A Universidade do Contestado, sob a coordenação do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional, inicia 2013 com a publicação de mais uma obra coordenada por professores que atuam no seu Mestrado. Trata-se do livro “Território, identidade territorial e desenvolvimento regional: reflexões sobre Indicação Geográfica e novas possibilidades de desenvolvimento com base em ativos com especificidade territorial”, organizado pelo Prof. Valdir Roque Dallabrida, junto com o Prof. Jairo Marchesan, além de professores de universidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina: Dr. Luiz Otavio Pimentel – UFSC; Dr. Flávio Sacco dos Anjos - UFPEL, e o historiador Prof. Dr. Nilson Thomé (UNIPLAC, de Lages) e colaboradores da EPAGRI e do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
O livro será lançado no IIº Workshop sobre Desenvolvimento Regional da Região do Contestado, a ser realizado na UnC nos dias 14 e 15 de março de 2013. O evento propõe-se aprofundar, debater e difundir nos meios acadêmico, empresarial, social e institucional a temática dos ativos ou recursos com especificidade territorial, como estratégia de qualificação do processo de desenvolvimento dos territórios atingidos.
A publicação desta obra é possível graças aos recursos financeiros acessados por meio de projeto de apoio à eventos, junto à Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (FAPESC). É mais uma iniciativa da Universidade do Contestado, por meio de seu Mestrado em Desenvolvimento Regional, de contribuir com reflexões no debate sobre desenvolvimento regional.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Associação de Pós-Graduandos lança Forum da Educação Básica


A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) aproveitou a 8ª Bienal de Arte e Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE) para lançar o Forum da Educação Básica da entidade. Reunidos durante a Mostra de Ciência e Tecnologia da Bienal, representantes da ANPG, da UNE, da União Brasileiras de Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped) discutiram as necessidades do ensino básico e as diretrizes para o fórum.
De acordo com a presidenta da ANPG, Luana Bonone, o objetivo do fórum é ser um espaço de elaboração da pauta política dos pós-graduandos para a educação básica. "A fase estudantil é fundamental para o processo completo da formação de todos os níveis de educação”, disse. O forum recém-lançado ainda deve ser melhor definido. As entidades aproveitarão a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em julho, em Recife (PE) para um aprofundamento nos debates do fórum.
A educação básica é o primeiro nível do ensino escolar no país e compreende três etapas: a educação infantil (para crianças de até 5 anos), o ensino fundamental (para alunos de 6 a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos). De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas em Educação Anísio Teixeira (Inep), cerca de 51,5 milhões de estudantes frequentam a educação básica no país, incluindo alunos de ensino técnico, educação especial (para pessoas com deficiência) e educação de jovens e adultos (EJA).
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-01-24/associacao-nac ional-de-pos-graduandos-lanca-forum-da-educacao-basica

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


Diante da tragédia acontecida na cidade de Santa Maria na madrugada deste 27 de janeiro, quando dezenas de jovens universitários inesperadamente perderam suas vidas, o PPGE da UNIPLAC manifesta seus votos de pesar às famílias sul-brasileiras enlutadas e à comunidade acadêmica do Rio Grande do Sul. Não encontramos palavras para expressar à sociedade rio-grandense toda a nossa dor ante essa fatalidade coletiva. Aos colegas da Universidade Federal de Santa Maria, prestamos nossa solidariedade.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Capes divulga calendário de Avaliações em 2013


Foi publicada no Diário Oficial da União de 24 de janeiro, a Portaria nº 10, de 23 de janeiro de 2013, que estabelece o calendário de atividades relativas às atividades de avaliação dos cursos de pós-graduação, a cargo da Diretoria de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
As atividades se iniciam o recebimento dos dados do Coleta Capes, de 25 de fevereiro a 25 de abril. As propostas de cursos novos na modalidade de mestrado profissional poderão ser encaminhadas nos meses de fevereiro e março, assim como novas propostas de mestrados e doutorados interinstitucionais (Minter e Dinter), por meio dos respectivos aplicativos (APCN).
Novas propostas de mestrados e doutorados acadêmicos somente poderão ser apresentadas de 1 a 30 de abril.
Avaliação Trienal
Entre os eventos do ano, o mais importante é a Avaliação Trienal, que irá analisar com atribuição de nota todos os cursos de pós-graduação stricto sensu do país. O processo terá início em 30 de setembro e segue até 25 de outubro. As avaliações serão feitas pelas Comissões de Áreas seguindo as orientações contidas nos Documentos de Área triênio: 2010-2012.

Não há biblioteca em 72,5% das escolas brasileiras


O Brasil precisa construir 130 mil bibliotecas até 2020 para cumprir a Lei 12.244, que estabelece a existência de um acervo de pelo menos um livro por aluno em cada instituição de ensino do país, tanto de redes públicas como privadas. Hoje, na rede pública, apenas 27,5% das escolas têm biblioteca.
Para equipar todas as 113.269 escolas públicas sem biblioteca, seria necessária a construção de 34 unidades por dia, segundo um levantamento realizado pelo movimento Todos Pela Educação com base no Censo Escolar 2011. O estudo também faz uma comparação com números do Censo 2008 e mostra que, mesmo as escolas construídas nos três anos seguintes (foram 7.284 novas unidades) não contemplam o espaço: apenas 19,4% dessas novas instituições têm biblioteca.
Os Estados mais carentes são os das Regiões Norte e Nordeste, que tradicionalmente têm infraestrutura escolar precária, com escolas que chegam a funcionar em construções sem energia elétrica e saneamento básico. Na rede municipal do Maranhão, por exemplo, só 6% das escolas têm biblioteca.
O que destoa da lista, no entanto, é o aparecimento do Estado de São Paulo com um dos piores resultados do ranking, com 85% das unidades de sua rede pública (escolas estaduais e municipais) sem biblioteca. São 15.084 unidades sem o equipamento. Um enorme prejuízo, se considerado os resultados da edição 2012 da pesquisa Retratos do Brasil, que mostrou que, entre os 5 e 17 anos, as bibliotecas escolares estão à frente de qualquer outra forma de acesso ao livro (64%). "Isso mostra que só a legislação não é suficiente, porque tem lei que realmente não pega”, afirma Priscila Cruz, diretora do Todos pela Educação.
Quando se analisa o déficit por nível de ensino, vê-se, ainda, que as instituições de ensino infantil são as mais prejudicadas: enquanto 82% das escolas de ensino profissional e 52% das de ensino médio construídas após 2008 possuem biblioteca, apenas 10% das de ensino infantil têm o espaço.
Uma opção que é um contrassenso, argumentam os educadores, já que é na faixa etária dos 5 anos que a criança está descobrindo a língua escrita e tem de ser estimulada à descoberta e ao gosto pela leitura. No ensino médio, o estudante já teria acesso a outros ambientes de leitura.
Fonte: http://www.estadao.com.br/

Seleção de livros didáticos para 2015 está aberta


As editoras já podem inscrever obras no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para o ano letivo de 2015. Os livros serão destinados a alunos e professores do ensino médio da rede pública. O prazo vai até 21 de maio próximo. De 3 a 7 de junho, estará aberto o período de inscrição e entrega de livros impressos e da documentação. De 5 a 9 de agosto, o de entrega de obras digitais e respectivos documentos.
As editoras podem apresentar obras multimídia, que reúnam livro impresso e digital. A versão digital deve ter o mesmo conteúdo do material impresso e incluir objetos educacionais digitais, como vídeos, animações, simuladores, imagens, jogos e textos, entre outros, para auxiliar na aprendizagem. Será permitida a apresentação de obras somente na versão impressa para viabilizar a participação das editoras que ainda não dominam as novas tecnologias.
Além dos componentes curriculares já atendidos na última edição do PNLD do ensino médio, a novidade será o livro de arte. Os demais são os de português, matemática, geografia, história, física, química, biologia, inglês, espanhol, filosofia e sociologia.
A previsão inicial de aquisição para 2015 é de aproximadamente 80 milhões de exemplares para atender mais de 7 milhões de alunos de 20 mil escolas de ensino médio em todo o país.
O PNLD tem como principal objetivo subsidiar o trabalho pedagógico dos professores por meio da distribuição de coleções de livros didáticos aos alunos da educação básica.
Fonte: http://www.secom.gov.br

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Pesquisa pública, publicação privada


As publicações são especializadas de acordo com a área de pesquisa. Assim, um especialista em história moderna da França tem à escolha uma dezena de revistas nacionais, e cerca de uma centena de periódicos acolhem os trabalhos de pesquisa feitos em física. Para escolher em que porta bater é preciso adaptar as pretensões, levando em conta o fator do impacto da revista, quer dizer, seu valor no mercado do saber. Esse valor é fundado não na audiência, mas no número médio de citações dos artigos da dita revista em outros artigos científicos.2 É conveniente acertar o alvo: muito baixo (uma revista pouco conhecida), e o artigo não será apreciado de acordo com seu valor, independentemente de sua qualidade; muito alto (as melhores publicações), e ele pode ser bloqueado durante meses pelos avaliadores, para no final ser recusado. Por ser feroz a concorrência entre as equipes de pesquisa, corre-se, então, o risco de ser ultrapassado na linha de chegada.
Além de o autor do artigo não ser pago, seu laboratório deve, frequentemente, participar nos gastos de secretaria ou impressão. Em troca, ele recebe capital simbólico (reconhecimento, prestígio): o direito de indicar o título do artigo – envolto na aura de seu fator de impacto – em seu curriculum vitae. Os leitores-avaliadores do artigo, por sua vez, são cientistas anônimos solicitados pela revista; eles também são remunerados apenas em capital simbólico. Quando um pesquisador submete um texto numa área muito específica, seus juízes às vezes participam da mesma corrida. Claro, a honestidade e a boa-fé predominam e, em caso de conflito de interesses patente, é possível recusar antecipadamente um avaliador concorrente. Mas as disputas por influência e os conluios são inevitáveis. A pesquisa moderna se transforma, então, em uma arena percorrida por centenas de hamsters na qual, como nos clássicos videogames, se multiplicam poças de óleo, cascas de banana e rasteiras.
Essa mecânica não cooperativa parece hoje “sem fôlego”3 e pesa na qualidade de produção do conhecimento. As grandes revistas estão congestionadas; resultados não acabados, de interesse medíocre, são por vezes publicados de maneira precipitada; os resultados negativos – quer dizer, sem conclusão –, que no entanto são muito úteis, nunca são publicados.4
E o sistema de releitura pelos pares está longe de garantir a honestidade de todas as publicações. Resultados fraudulentos, maquiados para melhor seduzir, às vezes até completamente forjados, superam regularmente esse filtro. Podemos citar os casos de Jan Hendrik Schön, físico alemão dos laboratórios Bell desmascarado em 2001; de Hwang Woo-suk, biólogo sul-coreano descoberto em 2005; ou do psicólogo Diederik Stapel, que se demitiu em 2011. Depois de ter estudado os 17 milhões de publicações científicas, de 1950 a 2007, referenciadas pela base de dados Medline, os pesquisadores Murat Çokol, Fatih Ozbay e Raul Rodriguez-Esteban observaram que a porcentagem de retratações de artigos pelas revistas “tem aumentado” significativamente desde os primeiros escândalos científicos, nos anos 1970. Esses casos tinham conduzido à instalação do Office of Research Integrity (ORI), escritório norte-americano pela integridade na pesquisa.5
A avaliação dos pesquisadores é comprometida: a busca por citações engendra uma forma de tráfico de influências, levando, por exemplo, à citação de amigos. Encontram-se igualmente artigos assinados por dezenas de nomes: os dos jovens pesquisadores que realizaram o essencial do trabalho e os dos diretores de laboratório, claramente menos implicados – revelando um procedimento que pode ser legítimo no caso de trabalhos fundadores que tenham efetivamente contado com um grande número de participantes. Impõe-se, assim, o que o sociólogo Robert K. Merton chamava de “efeito Mateus” (São Mateus: “Porque, àquele que tem, se dará e terá em abundância; mas, àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado”), um encadeamento de mecanismos pelos quais os mais favorecidos, no caso os mais citados, tendem a ganhar vantagem sobre os outros, que irão encher as colunas das revistas medíocres e pouco lidas.
Esse sistema se revela, além do mais, muito dispendioso para a comunidade científica. O contribuinte financia uma pesquisa que o cientista publicará – muitas vezes à sua custa – em uma revista endossada por uma empresa privada, que outros pesquisadores deverão avaliar gratuitamente e que as universidades deverão, em seguida, comprar a preço de ouro. É possível dizer, com efeito, que a literatura científica custa caro. A metade do orçamento de funcionamento das bibliotecas universitárias vai embora nas assinaturas, o que prejudica imediatamente os estabelecimentos menos ricos e tem repercussões sobre astaxas de matrícula dos estudantes.6
 Ascensão da Elsevier
Uma editora, a Elsevier, cresce em poder e chama a atenção. Sua história começa nos anos 1580, em Louvain, na Bélgica. Um certo Lodewiejk Elzevir (1542-1617), tipógrafo, fundou uma empresa de publicação e difusão de livros, em particular de clássicos latinos. A empresa familiar subsistiu com dificuldade por algumas décadas, depois desapareceu com o último de seus representantes, em 1712. Em 1880, em Amsterdã, nasceu a Elsevier, em homenagem a essa antiga editora. Em pouco mais de um século, ela tomou conta de uma grande parte da publicação científica no mundo. Em 1993, a fusão das empresas Reed International e Elsevier PLC criou a Reed-Elsevier, segundo maior conglomerado de edição mundial, atrás da Pearson.7 Agora proprietária da revista Cell, doLancete de coleções de livros como Gray’s anatomy, a Elsevier publica 240 mil artigos por ano em cerca de 1.250 revistas. Seus lucros se aproximaram de 1 bilhão de euros em 2011.8 Para algumas bibliotecas, a assinatura anual dos jornais da editora representa cerca de US$ 40 mil. Para os 127 estabelecimentos franceses onde as compras de assinaturas eletrônicas são gerenciadas pela Agência Bibliográfica do Ensino Superior, as publicações Elsevier custaram 13,6 milhões de euros em 2010.
Até agora, nos Estados Unidos, os Institutos Nacionais de Saúde tinham o costume de exigir dos pesquisadores que colocassem em acesso livre o resultado dos trabalhos financiados pelo contribuinte. Quando, em dezembro de 2011, foi apresentado ao Congresso um projeto de lei proibindo esse procedimento, muitos cientistas se revoltaram. Em 21 de janeiro de 2012, o matemático Timothy Gowers, ganhador da medalha Fields em 1998, anunciou que boicotaria a partir de então a Elsevier. Depois de um artigo noGuardian, em Londres, e depois no New York Times,9 ele foi acompanhado por outros 34 matemáticos. Logo foi lançada uma petição intitulada “The cost of knowledge” (“O custo do conhecimento”), assinada por mais de 10 mil pesquisadores acadêmicos. A Universidade Paris 6, que gasta mais de 1 milhão de euros por ano com essas assinaturas, entrou no boicote.
As bibliotecas, de mãos atadas, podem apenas apoiar o boicote; por exemplo, o conselho de administração da Universidade Harvard, que conta todo ano com US$ 3,75 milhões para comprar revistas, encorajou seus 2,1 mil professores e pesquisadores a colocar suas pesquisas à disposição on-line.10 “Espero que outras universidades façam a mesma coisa”, declarou Robert Darnton, diretor da biblioteca.11 “Estamos todos confrontados com o mesmo paradoxo. Fazemos as pesquisas, escrevemos os artigos, trabalhamos no referenciamento dos artigos de outros pesquisadores, tudo de graça... Em seguida, compramos o resultado do nosso trabalho por um preço escandaloso.”
Já existem algumas soluções, em particular na área da publicação livre e aberta (com os sites PLoS, HAL, arXiv...). A longo prazo, a comunidade dos pesquisadores não terá outra escolha a não ser desenvolver melhor essas soluções a fim de burlar o sistema.

Richard Monvoisin
É pesquisador e membro do Coletivo de Pesquisa Transdiciplinar Espiríto Crítico e Ciências (Cortecs), em Grenoble.

Notas:
1 Harold Jefferson Coolidge, Archibald Cary Coolidge: life and letters, 1932.
2 Deve-se o fator de impacto a Eugène Garfield, fundador do Institute for Scientific Information, cujo primeiro Science Index data de 1963.
3 Laurent Ségalat, La science à bout de souffle? [A ciência sem fôlego?], Seuil, Paris, 2009.
4 Brian Martinson, Melissa Anderson e Raymond de Vries, “Scientists behaving badly” [Cientistas se comportando mal], Nature, Londres, n.435, 9 jun. 2005.
5 Murat Çokol, Fatih Ozbay e Raul Rodriguez-Esteban, “Retraction rates are on the rise” [Taxas de retração estão em ascensão], EMBO Reports, 2008.
6 Ler Isabelle Bruno, “Pourquoi les droits d’inscription universitaires s’envolent partout” [Por que as taxas de matrícula universitárias aumentam em todos os lugares], Le Monde Diplomatique, set. 2012.
7 Livres Hebdo, Paris, 22 jun. 2012.
8 Reed-Elsevier, Annual reports and financial statements 2011. Disponível em: <www.elsevier.com/about/annual-reports>.
9 “Scientists sign petition to boycott academic publisher Elsevier” [Cientistas assinam petição para boicotar a editora acadêmica Elsevier], The Guardian, Londres, 2 fev. 2012; “Mathematicians organize boycott of a publisher” [Matemáticos organizam boicote a editora], The New York Times, 13 fev. 2012.
10 Faculty Advisory Council Memorandum on Journal Pricing, “Major periodical subscriptions cannot be sustained” [Principais assinaturas não podem ser sustentadas], 16 abr. 2012. Disponível em: <http://www.harvard.edu/>.
11 Ler Robert Darnton, “La bibliothèque universelle, de Voltaire à Google” [A biblioteca universal, de Voltaire ao Google], Le Monde Diplomatique, mar. 2009.

07 de Janeiro de 2013

Palavras chave: Educação, pesquisa, publicação, universidade, ciência, bibliotecas, academicismo,especialização, Elsevier, curriculum vittae, pesquisador, reconhecimento, citações, tese, creative commons,estudantes, acesso, assinaturas, impresso, digital, internet, rede

Fonte: http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=1342

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A EDUCAÇÃO EM 2013


O ano de 2013 tem tudo para ser marcante para a Educação brasileira. E existem razões para isso. Será, provavelmente, o primeiro ano do novo Plano Nacional de Educação (PNE), com 20 metas para os próximos 10 anos. Esse PNE deverá inspirar a concepção dos planos estaduais e municipais, de forma que nas três esferas haja uma articulação que promova a construção de um regime de colaboração, definindo com clareza as responsabilidades de cada ente federativo. Será, assim, um ano de mobilização e de intensos debates no setor. E coincide com a recente oxigenação municipal, em decorrência das últimas eleições, tanto para o Executivo como para o Legislativo.
Os prefeitos recém-empossados e seus secretários de Educação terão grandes desafios pela frente, a começar pela universalização da Pré-Escola, que cobre a faixa etária de 4 e 5 anos, até 2016; ou seja, exatamente o período que abarca o mandato. Isso decorre da Emenda Constitucional nº 59, de 2009. Ainda na Educação infantil, as matrículas em Creche, de acordo com o novo PNE, deverão mais do que dobrar nos próximos anos. É importante lembrar que essa etapa de formação da criança — até 5 anos de idade — tem papel decisivo para o seu desenvolvimento futuro. Por exemplo: de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), crianças que tiveram uma boa Pré-Escola têm 38% mais chances de concluir a Educação básica do que as que começaram a vida educacional pelo Ensino fundamental.
Outro desafio para os novos prefeitos é melhorar a qualidade do Ensino fundamental, o que se refletirá no nível da aprendizagem Escolar. Para isso, é preciso oferecer Escolas bem equipadas, Professores bem formados e valorizados, Ensino em tempo integral e merenda de boa qualidade. Esse conjunto de ações exige que o investimento em Educação seja bem aplicado; ou seja, gastar corretamente, do ponto de vista contábil, não é nenhum mérito, é obrigação. Mérito é investir com eficácia e efetividade. E a sociedade civil está cada vez mais atenta a essa questão. Assim, espera-se que a Lei de Responsabilidade Educacional seja aprovada ainda este ano, e que iniciativas como a do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul, que avalia o mérito dessa aplicação além da questão contábil, se estendam aos demais TCEs.
Em 2013, o Ministério da Educação (MEC), em colaboração com estados e municípios, deverá colocar em prática o Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), de forma a assegurar que todas as crianças brasileiras estejam alfabetizadas até os 8 anos de idade. Desenhado de forma competente em 2012, espera-se agora igual competência para colocá-lo em prática. Não é tarefa simples num país de tamanho continental e de tantas desigualdades sociais como o Brasil.
Espera-se também do MEC que enfrente de vez dois grandes desafios da Educação brasileira: a formação Docente e o Ensino médio — que se encontra estagnado em níveis de aprendizagem muito baixos. Isso vai exigir uma colaboração efetiva entre os governos, nas esferas federal e estadual, e as universidades. As licenciaturas, que se dedicam à Educação básica nas universidades, precisam ser mais valorizadas no âmbito das políticas de avaliação do Ensino superior e também dialogar mais com o dia a dia das Escolas.
Naturalmente, para que tudo isso ocorra, é preciso investir mais em Educação. O ano de 2012 foi marcado por uma luta intensa no Congresso para que, nos próximos 10 anos, 10% do PIB sejam destinados à Educação. A presidente Dilma, em campanha, prometeu chegar aos 7% em 2014, e isso não será fácil, em função do cenário econômico mundial, mas é preciso persistir. O ano de 2013 já está em curso com ótima oportunidade para alavancar de vez a prioridade do país pela Educação, o único vetor capaz de alinhar desenvolvimento econômico com o social.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/

REFORMA DO ENSINO MÉDIO A PASSOS LENTOS


Um semestre depois de o Ministério da Educação (MEC) propor uma reforma no Ensino médio como alternativa para melhorar o mau desempenho dos Alunos, denunciado pelo Índice de Desenvolvimento da Educação básica (IDEB), muito pouco foi feito.
No início de dezembro de 2012, com quase dois meses de atraso, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) apresentou ao ministro, Aloizio Mercadante, um pacote de propostas — algumas de cunho político, como a indicação de 50% das Escolas a serem avaliadas. Hoje, o sistema é feito por amostragem. Mercadante garante que o redesenho dos três anos finais do aprendizado básico é prioridade e deve passar pela reestruturação do currículo, formação dos Professores e ampliação do Ensino em tempo integral. Especialistas criticam as propostas do Consed e a morosidade do processo.
O plano dos secretários é abrangente e reserva aos estados o poder de acatar ou não uma decisão. À União, segundo o texto, cabe viabilizar formas de financiamento para equipar as Escolas, capacitar Professores, promover programas de mobilidade, dar suporte ao Aluno — como transporte e alimentação — e apoiar o desenvolvimento de novas metodologias e materiais pedagógicos. A solução do MEC de integrar disciplinas, sugerida em portaria publicada há quase um ano, aparece sem destaque no pacote de ideias, com ressalva ao respeito às questões regionais. "Tais inclusões, entretanto, devem ser fruto de decisões locais dos sistemas educacionais”, diz trecho do material.
O membro da Câmara de Educação básica do Conselho Nacional de Educação (CNE) Mozart Ramos destaca que a alteração curricular, a implementação do tempo integral e a dedicação exclusiva dos Professores são mudanças, sugeridas pelo CONSED, que faziam a diferença. "Mas essa reforma é para ontem. Desde 1999 que o nível de aprendizado está estagnado em um patamar muito baixo. Estamos perdendo uma geração de jovens que não se identificam com o Ensino médio atual”, alerta. Para ele, o fato de os secretários quererem indicar 50% das Escolas a serem avaliadas é uma maneira de "tapar o sol com a peneira”.
Para a diretora executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, o documento do CONSED é um belo diagnóstico da Educação atual, mas precisa avançar. "Quase tudo que foi sugerido compõe as políticas educacionais. É um início, mas não é o bastante para mudança. É preciso uma proposta que diga o que a gente quer para o Ensino médio. Que existem muitas disciplinas, todo mundo sabe. Tem que ir além”, critica.
Ao apresentar o bom rendimento dos candidatos cotistas de Escola pública no Sistema de Seleção Simplificada (Sisu), o ministro Aloizio Mercadante destacou que, agora, é preciso enfrentar o desafio dos anos finais da Educação básica. Segundo ele, os Professores receberão tablets para integrar a tecnologia ao Ensino, e as propostas do Conselho estão sendo discutidas. "O MEC e o Consed têm de se debruçar em um programa extremamente ousado e corajoso (...) Estamos fazendo um grande esforço nessa direção.” Procurado, o Consed não se manifestou.
FONTE: http://www.correiobraziliense.com.br/

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

SBPC recebe inscrições para sua 65ª reunião anual


Estão abertas as inscrições para a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O encontro será realizado de 21 a 26 de julho, no campus da Universidade Federal de Pernambuco (Ufpe), em Recife, com o tema "Ciência para o novo Brasil".

Realizada desde 1948, com a participação de representantes de sociedades científicas, autoridades e gestores do sistema nacional de ciência e tecnologia, a Reunião Anual da SBPC é um fórum para a difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento e para o debate sobre as políticas públicas para a ciência e a tecnologia.

A programação científica é, geralmente, composta por conferências, simpósios, mesas-redondas, encontros, sessões especiais, minicursos e sessões de pôsteres. Acontecem também eventos paralelos, como a SBPC Jovem (programação voltada para estudantes do ensino básico), a ExpoT&C (mostra de ciência e tecnologia) e a SBPC Cultural (apresentação de atividades artísticas regionais e discussões sobre temas relacionados a cultura).

A cada ano, a Reunião Anual da SBPC é realizada em um estado brasileiro, sempre em universidade pública. O evento reúne milhares de pessoas – cientistas, professores e estudantes de todos os níveis, profissionais liberais e visitantes. No ano passado, foram 11.913 inscritos.

http://www.sbpcnet.org.br/recife/home/

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Professores poderão fazer residência como parte da formação profissional


A realização de uma residência pedagógica, semelhante à residência médica oferecida aos estudantes de Medicina, pode tornar-se obrigatória no país para formação dos professores de educação básica. A proposta consta do Projeto de Lei do Senado 284/2012, pronto para entrar na pauta da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) em fevereiro, na retomada dos trabalhos no Senado.
A proposta acrescenta um parágrafo ao artigo 65 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com objetivo de melhorar a qualificação dos professores da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. A residência pedagógica funcionaria nos mesmos moldes da médica: uma etapa posterior à formação inicial, com duração mínima de 800 horas e bolsa de estudos.
A matéria, que será apreciada em caráter terminativo pela comissão, teve voto favorável do relator (que é catarinense, de Caçador), senador Ivo Cassol (PP-RO). Cassol reconhece a má formação dos professores brasileiros, comprovada pelos sucessivos resultados insatisfatórios dos exames de avaliação de ensino. Para ele, a qualificação e a adequada formação dos docentes constituem "pré-requisito” para o sucesso profissional no magistério, assim como para a obtenção de resultados acadêmicos relevantes pelos estudantes.
O relator lembra ainda que, em audiência pública promovida em 2009 pela comissão para debater a ideia, já proposta anteriormente pelo ex-senador Marco Maciel, profissionais da área se mostraram entusiasmados com a residência pedagógica.
Fonte: http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/

NOVOS PREFEITOS PRECISAM UNIVERSALIZAR ACESSO À PRÉ-ESCOLA ATÉ FIM DO MANDATO


Os prefeitos empossados a 1° de janeiro terão uma tarefa especial a cumprir até o fim dos seus mandatos, em 2016. Não é promessa de campanha, é lei. É nesta data que terminará o prazo para a universalização da pré-escola, medida prevista em uma emenda constitucional aprovada pelo Congresso Nacional em 2009.
A pré-escola é a etapa anterior ao ensino fundamental e compreende a faixa etária dos 4 aos 5 anos de idade. Antes da mudança na Constituição, o ensino fundamental era a única fase escolar obrigatória no Brasil. Depois da emenda, o ensino passa a ser obrigatório dos 4 aos 17 anos, incluindo a pré-escola, o ensino fundamental e o médio. É dever dos pais matricular seus filhos a partir dos 4 anos e obrigação das redes de ensino garantir a vaga para todos as crianças a partir da mesma idade. O prazo de adaptação à nova regra termina em 2016, por isso os novos prefeitos deverão ter como prioridade em seus mandatos ampliar o número de escolas e vagas na pré-escola.
Os dados mais recentes do IBGE indicam que 1.154.572 crianças de 4 e 5 anos ainda estavam fora da escola em 2010. Apesar do enorme contingente ainda excluído, a matrícula na pré-escola avançou significativamente na última década. Em 2000, apenas 51,4% tinham acesso a educação nesta faixa etária, patamar que saltou para 80,1% em 2010.
O custo para as redes municipais garantirem o cumprimento da lei não é baixo. Será preciso construir mais escolas e contratar mais profissionais, além dos gastos necessários para manter as estruturas em funcionamento. Cleuza aponta que alguns municípios avançaram mais na cobertura da pré-escola porque se planejaram e organizaram a ampliação da oferta. Mas boa parte deles precisarão de mais recursos para conseguir cumprir a lei.
A creche é a etapa escolar responsável por atender crianças com até 3 anos de idade – na sequência elas são encaminhadas à pré-escola. Entretanto, ela não é obrigatória. Por isso, o acesso das crianças à creche é ainda menor: apenas 23% da população nesta faixa etária frequentava a escola em 2010.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/

GASTO OBRIGATÓRIO DE R$ 2.243 POR ALUNO


Os governos devem gastar no mínimo R$ 2.243,71 por aluno da educação básica pública no ano de 2013. O valor foi definido pelo MEC (Ministério da Educação) e publicado no Diário Oficial da União. O montante representa um aumento de R$ 152,34 em relação aos gastos de 2012: R$ 2.091,37.
Esse valor é referente às séries iniciais do ensino fundamental de áreas urbanas. As UFs (Unidades Federativas) têm liberdade para investirem mais do que isso por aluno. Aquelas que não conseguem atingir este patamar recebem complementação do governo federal, por meio do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação).
Para comparar
Os gastos com o ensino médio na rede pública são baixos quando comparados aos custos da rede privada. No ensino médio urbano, o Estado com a maior estimativa de gasto por aluno da escola pública é Roraima, que deve despender R$ 4.395,23 por estudante durante todo o ano letivo. Em seguida, aparece o Espírito Santo, com gasto anual por aluno de R$ 3.870,35.
Enquanto isso, os pais chegam a pagar R$ 3.253 ao mês para que os filhos estudem na rede privada em uma das dez melhores escolas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2011.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/

sábado, 5 de janeiro de 2013

Mudanças nas regas do hífen são ‘atraso de vida‘


Um acordo desnecessário e complicado. É assim que a professora de língua portuguesa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Darcília Simões, descreve o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Um dos principais problemas criados pelo novo acordo, segundo a professora, foi a mudança das regras de uso do hífen. Para ela, essa foi a regra, justamente na qual ‘eles complicaram tudo‘, já que tiraram alguns que existiam e criaram outros que não havia.

‘Hoje em dia, ninguém mais sabe usar hífen. Do ponto de vista prático do usuário, essa reforma foi um problema. Isso está criando um atraso de vida no ambiente do falante comum e pior ficou para quem dá aula de língua portuguesa‘.

Darcília diz que o novo acordo teve motivações políticas e econômicas, em vez de ter como objetivo facilitar a vida do usuário da língua. Para ele, o que houve foi um confronto de força entre Brasil e Portugal, ‘cada um dizendo eu quero que você escreva como eu‘.

‘No final das contas, fizeram os acertos para dar nisso que deu. Há também as forças econômicas, porque você sabe que as editoras vão ganhar sempre com a republicação das obras segundo o novo acordo‘, lembrou.

De acordo com a professora, o ‘pretenso‘ objetivo de também unificar a escrita dos oito países tampouco foi atingido. Entre outras coisas, as palavras com letras mudas (como ‘fato‘ no Brasil e ‘facto‘ em Portugal, por exemplo), segundo Darcília, continuarão sendo escritas de forma diferente nos dois países.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/