DAS COXILHAS SERRANAS:


DAS COXILHAS SERRANAS

Notícias do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Educação (PPGE)
Mestrado Acadêmico em Educação
Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC) - Lages - Santa Catarina - Brasil

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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Faculdades usam programas de computador para descobrir plágio em trabalhos de alunos


As universidades estão buscando alternativas na tecnologia para driblar fraudes em trabalhos acadêmicos. Com programas instalados no computador, já é possível submeter às atividades dos estudantes a’ um leitor digital, que procura em bancos de dados trechos que já foram escritos por outras pessoas.

Tudo isso para barrar o plágio, tão temido pelos professores e ainda muito praticado em faculdades por todo o País, seja com a cópia de trechos de outros trabalhos ou com a reprodução de ideias como se fossem de própria autoria.

Na Universidade Católica do Rio de Janeiro, o responsável pela fiscalização é o programa Ephorus, que lê as atividades no computador e identifica trechos copiados. De acordo com o vice-reitor acadêmico, José Ricardo Bergmann, apenas as teses da pós-graduação e trabalhos de conclusão de curso passam pela análise digital.

- "O ideal é que os professores orientadores identifiquem essas situações na leitura e no acompanhamento do trabalho, evitando que a atitude acontece ao longo do curso. O software atua como medida de segurança antes da publicação desses trabalhos em revistas e livros científicos".

Prevenção 

Para Bergmann, entretanto, identificar o plágio é apenas o ponto final de um trabalho extenso com os alunos sobre a questão dos direitos autorais.

- "Os estudantes precisam ter consciência de que o que está sendo feito é o trabalho de formação. O que deve prevalecer é a ideia original que ele desenvolveu. Não adianta estudar e fazer o plágio, pois esse é um investimento da vida jogado fora".

Na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), também no Rio de Janeiro, a prevenção de plágio é feita pelo programa Safe Assign, que procura sequências de texto semelhantes na web e, ao final, apresenta um relatório com o percentual encontrado e suas fontes.

Segundo Luciano Tardin, professor da pós-graduação da instituição, apesar do uso do sistema digital, o objetivo principal não é identificar fraudes.

- "Não trabalhamos cotidianamente isso, mas entendemos que os alunos estão inseridos em um contexto sócio cultural que, cada vez mais, transporta para o ambiente real formas de interação e hábitos do meio digital. Compartilhamento, coautoria, apropriação, plágio e acima de tudo ética, são ideias que têm de ser discutidas nas aulas em função da construção do conhecimento".

Nas duas instituições a punição pode variar desde a realização de um novo trabalho até a obrigação de reprovar o semestre e cumpri novamente a disciplina.

Medidas legais 

De acordo a lei brasileira e com as regras da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), o plágio não tem nada a ver com a citação referenciada a autores, com o uso de uma dissertação ou tese como ponto de partida para a construção de uma nova teoria.

Segundo o vice-reitor da PUC-RJ, o aluno precisa entender que a citação de um autor no trabalho é importante e faz a diferença, mostrando que o aluno leu artigos referentes ao tema. Mas, para estar de acordo com as regras da universidade, é preciso citar quem disse, onde e quando foi publicado.

Quem for pego plagiando pode sofrer processos no âmbito civil e penal, pegando até três anos de prisão.

Fonte: http://noticias.r7.com/educacao/noticias/faculdades-usam-programa s-de-computador-para-descobrir-plagio-em-trabalhos-de-alunos-20120711.html

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