DAS COXILHAS SERRANAS:


DAS COXILHAS SERRANAS

Notícias do Programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Educação (PPGE)
Mestrado Acadêmico em Educação
Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC) - Lages - Santa Catarina - Brasil

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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Resultado de pesquisa

Pesquisa revela que quase metade dos alunos tem dificuldades de concentração e para entender a aula

A pesquisa mostrou que muitos estudantes enfrentam dificuldades em sala de aula.

Uma pesquisa do projeto "Este Jovem Brasileiro” revela dados sobre o comportamento dos jovens do país. A pesquisa foi realizada com mais de seis mil estudantes com idades entre 12 e 17 anos em 64 escolas particulares de todo o Brasil.

Os alunos responderam anonimamente a um questionário online com questões de múltipla escolha. Os resultados da pesquisa demonstram que 49% dos jovens encontram dificuldades para se concentrar em sala de aula, 35% dizem ter dificuldade para entender a aula e 13% mencionam que já foram reprovados.

Os resultados da pesquisa foram avaliados pelo psiquiatra Jairo Bouer e pela coordenadora dos projetos colaborativos da Divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática, Patrícia Sprada. Quanto ao tema "emoções e sala de aula”, além dos dados citados acima, algumas emoções parecem incomodar mais os jovens. O estudo revelou que 47% são muito ansiosos, e 44% se irritam com facilidade. A tristeza e o desânimo (30%), também são citados pelos estudantes.

Na opinião de Bouer, a ansiedade e a dificuldade de concentração são fenômenos comuns no jovem de hoje, e especialistas discutem, inclusive, o peso que o excesso de tempo na internet e as suas múltiplas possibilidades de interação teriam na dificuldade do jovem de hoje de focar em um único estímulo.

Bouer também vê relação entre quem já experimentou maconha e as mudanças nas emoções. "O uso da maconha parece aumentar ansiedade, tristeza e desânimo, dificuldade em se concentrar e entender a aula, afetando o rendimento escolar. A pesquisa mostra que o índice de reprovação chegou a 31% entre os que já fumaram. Ou seja, maconha e rendimento na escola parecem definitivamente não combinar”, comenta o psiquiatra.

O estudo, que já havia sido realizado em 2006, também trouxe informações atualizadas sobre a sexualidade dos jovens. Em 2006, 78% tinham usado preservativo na primeira vez, contra 71% em 2013. O uso frequente caiu de 61% para 54%. "Parece que menos gente está se protegendo e usando camisinha desde o início da vida sexual e, com regularidade, o que pode refletir em maior exposição a risco de DSTs e de gravidez indesejada”, alerta Bouer.

Os dados referentes à violência mostraram uma pequena melhora em relação a 2006, com menos jovens que já se sentiram ameaçados ou foram insultados no ano anterior à pesquisa (19%, contra mais de 25% há oito anos) ou se envolveram em brigas (17% contra 21%). Ainda assim, a violência segue como um fenômeno relativamente frequente na vida do jovem, podendo ser ele vítima e ator desse processo. "Pelo impacto que as múltiplas formas de violência têm em sua vida, é importante que a escola reforce essa discussão e pense em formas de se evitar esse tipo de comportamento”, comenta Bouer.

Quanto ao uso da internet, os dados de 2013 são muito semelhantes aos de 2006: hoje 96% dos jovens usam a rede para se comunicar. A maior parte fica conectada de duas a três horas por cada dia da semana e mais de cinco horas nos finais de semana. No entanto, houve aumento nos casos de uso exagerado da rede: 60% já passaram uma noite em claro na internet, 57% já deixou de sair ou estudar e 58% já se sentiram "viciados” na rede, neste caso mais mulheres do que homens, 63% contra 52%.

http://www.nota10.com.br/

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